Vistoria complementar nas unidades autônomas
- periciaengenharia
- 21 de ago. de 2015
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Em vigor no município do Rio de Janeiro, a Lei de Autovistoria ainda gera muitas dúvidas por parte dos síndicos e proprietários de imóveis. Apesar da lei não deixar claro se a autovistoria dever ser feita dentro das unidades autônomas, o engenheiro Samuel Thomaz alerta para os perigos que podem estar por trás das portas.
Perito em análise de danos patrimoniais ocasionados por sinistros, o engenheiro destaca que as principais ocorrências de acidentes em edifícios acontecem dentro dos apartamentos. “É comum constatar na vistoria que a causa do incêndio teve origem da sobrecarga de circuitos elétricos que ocorrem devido instalações antigas ou em má estado de conservação. Nos casos de curto-circuito e fuga de tensão o aumento do gradiente de temperatura acaba causando a combustão de móveis e materiais próximos, alastrando chamas para todo o imóvel”, alerta o engenheiro.

Menos frequente na causa de sinistros, mas praticada por muitos moradores, a retirada de pilares e vigas, sem a autorização e acompanhamento de um profissional especializado, podem comprometer toda a estrutura do edifício levando a interdição do mesmo.
“Uma vez que a lei se deu após o desabamento de prédios na Avenida 13 de Maio, decorrente de uma obra irregular em um dos andares, é de extrema importância que a vistoria técnica seja feita dentro das unidades autônomas para checar se houve alteração na estrutura. Havendo resistência do morador para que o profissional entre no apartamento, essa informação deverá constar no laudo técnico, pois esse residente passa a ser corresponsável por eventuais incidentes no imóvel”, disse Samuel.
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